Esta é a resposta ao Abaixo Assinado empunhado por um grupo de quatro famílias que se sentem prejudicadas com o processo de Discriminatória em nossa comunidade
Resposta ao Abaixo assinado
AAFBA-ASSOCIAÇÃO AGROPASTORIL DE FUNDO DE PASTO DOS PEQUENOS PRODUTORES DA FAZ. BARRA DO JUÁ E ADJACÊNCIAS. CNPJ 10.192.913/0001-00
Até agora me pergunto: será que o povo sabe o que estão
assinando? Ou assinam ignorando o significado? Ou assinam por se sentirem
coagidas?
“Não somente a Associações de fundo de Pasto da Fazenda
Barra do Juá, como também as Associações de Fundo de Pasto do Esfomeado-I e
Esfomeado-II, Associação de Vargem
Comprida e a próprio CDA - Coordenação de Desenvolvimento Agrário, afirmam
que, a grilagem de terra é um grande entrave no desenvolvimento desse modelo de
produção tão importante para a agricultura familiar: somos categóricos em
afirmar que muitas vezes, os latifúndios
existem na região somente para fins de especulação imobiliária e mineral, ou
para a garantia de recursos oficiais e, em alguns casos para a lavagem de
dinheiro.”
RESPOSTA/PARAGRAFO POR
PARAGRAFO.
Parágrafo 1º
O mesmo foi elaborado por um grupo de quatro pessoas entre
eles, produtores, funcionários públicos e empresários, onde utilizam os nomes das
Associações: Poço Forense de Ovinos e Caprinocultores – APOC, Associação de Produtores do Vale do Rio Curaçá- APROVRIC, Associação de Produtores e
Empreendedores da Faz. Água Branca – APEFAB
e Associação Comunitária de Esfomeado I,
onde declaram repudio as impugnações de terras nuas e outras recentemente
cercadas por supostos donos e, outras demarcadas sem o consentimento legal dos
confrontantes, e em outros casos de áreas cadastradas que até então já havia
sido impugnada pela AAFBA, áreas
estas novamente sido cadastradas em nome de outras pessoas da mesma família,
isso para tentar burlar a AAFBA e a CDA – Coordenação de Desenvolvimento
Agrário, essas apresentadas pela Senhora Presidente, Soraya Cristina Moura e
Silva, em nome da AAFBA - Associação
Agropastoril de Fundo de Pasto de Barra do Juá, Barrinha, Buião, Caraibinha e
Adjacências, todas dirigidas a CDA
ao Ilmº. Presidente da Comissão Especial de Discriminatória Administrativa
Rural de Poço de Fora (Sr. José Alberto Galvão Nogueira).
Parágrafo 2º
Realmente a situação das famílias dos pequenos produtores e familiares
do Distrito de Poço de Fora, Município de Curaçá/BA é difícil, estão passando
por um longo período de estiagem, onde vemos nossos rebanhos sendo dizimados de
sede e fome e pouca atenção dos governantes, enquanto latifundiários (Grileiros) de terra se exibem com grandes áreas de
terras irrigadas de fontes como Poços Artesianos perfurados e instalados por
órgãos públicos como a CERB e CODEVASF, que se encontram privatizados em suas
áreas, enquanto nossa Associação formada por dezenas de pessoas de bem,
pequenos produtores de várias famílias distintas, e todas oriundas da mesma
porção de terras na denominada Gleba/Poço de Fora, escapa os seus animais com
água de carro pipa fornecida pela MCSA – Mineração caraíba S/A.
Parágrafo 3º
A Associação da
Fazenda Barra do Juá e Adjacências- AAFBA foi fundada em 2007 em uma época que
não havia rumores da exploração mineral, a mesma nasceu para com fins de reforma
agrária, para frear a grilagem de terra
que ronda em nossa região, com exceção dos mesmos interessados (grupo de quatro
pessoas entre eles, produtores, funcionários público e empresário) que compõem
a APOC e uma única pessoa que faz parte da APROVRIC, nas demais Associações Esfomeado I e APEFAB não existem produtores que residem nem tão pouco criam seus
animais na denominada Gleba/Faz. Barra do Juá-Poço de Fora e não possuem
interesses em frear a ação Discriminatória, salientando que a Associação de Esfomeado I encontra-se em andamento com
processo de Discriminatória.
A ambição pelo minério
vem do próprio grupo que já possui exploração do mineral de cobre em suas
propriedades pela MCSA, onde o mesmo grupo esta depende do titulo de domínio para serem mais bem remunerados pela então
mineradora MCSA, portanto está ai o real
interesse do grupo por outras áreas requeridas.
Parágrafo 4º
Nossa Associação é composta por várias famílias de
comunidades distintas desde 1890, integram a essa entidade AAFBA, formada pelas
famílias assim descritas: Moura, Moreira, marinho, Soares, Ferreira da silva,
Galdino, Santos, Casé, e Gonçalves, entre outras, essas famílias utilizam essas
terras que somavam muito mais do que relata no abaixo assinado. Esse abaixo assinado
foi empunhado por latifundiários compostas
por quatro (4) famílias vindas de outras regiões como: Fazenda Quixaba
Município de Juazeiro, Distrito de Mundo Novo, e Fazenda Água Branca Distrito
de Poço de Fora, que compraram posses de terras e se apropriaram e cercaram
indevidamente grandes áreas de terras dentro da gleba mencionada que somadas já
ultrapassam os 60%, forçando os pequenos produtores a diminuírem bruscamente os
seus rebanhos criados no regime extensivo.
Parágrafo 5º
É válido ressaltar que a CDA já se fez presente na região
vários momentos por solicitação da AAFBA-Associação da Faz. Barra do Juá e não
do Sr Adolfo Moura como cita no abaixo assinado, como consta em ATAS e ofícios encaminhados
a CDA. Depois do cercamento das grandes áreas, alguns dos pequenos produtores
ficaram impossibilitados até mesmo de retirarem seus animais dessas áreas, e
outros foram agredidos verbalmente por capatazes e supostos donos das terras,
sem falar no maltrato aos animais quando adentravam nas referidas propriedades
que possuíam cercas ruins dando passagem ao rebanho que estavam acostumados com
o pastoreio naquela região, assim esses que se dizem pacíficos desrespeitavam
as propriedades vizinhas.
Parágrafo 6º
Em todos os momentos em que a CDA compareceu foi a pedido da
AAFBA – Associação Agropastoril de Fundo de Pasto da Faz. Barra do Juá e
Adjacências e foi avisada a todos sobre o andamento do processo de
Discriminatória Rural Administrativa e da real importância do comparecimento
dos envolvidos para realização dos cadastros, mas porem os latifundiários não querendo o acontecimento da regularização
fundiária na região, destorcia as informações para alguns produtores alegando
que AAFBA iria tomar as terras daqueles que se filiassem a Associação e
fizessem os cadastros de requerimento de medições de terra.
Parágrafo 7º
Durante o processo de discriminatória, foi identificado que
os latifundiários mediam ainda mais terras em áreas abertas no Fundo de Pasto
sem nenhum documento que comprovasse a veracidade do domínio, embora já tivesse
sido medida pelos técnicos da CDA. Na ocasião essas áreas foram impugnadas pela AAFBA - Associação Agropastoril de Fundo de Pasto da Faz. Barra do
Juá e Adjacências, e encaminhadas a CDA
ao Sr. José Alberto Galvão Nogueira. Então repito que foram impugnadas apenas
as medições que a AAFBA não concordou e litigio entre vizinhos mediante decisão
e aprovação dos membros da Associação como consta no livro de ATA, e NÃO a
IMPUGNAÇÃO DA DISCRIMINATÓRIA, como cita o abaixo assinado empunhado por
grileiros.
Parágrafo 8º
Vale salientar que diz o abaixo assinado que a equipe da CDA ficou hospedada na casa da família
(Moura) como diz esses indivíduos, cabe agora a CDA responder onde os Técnicos e coordenadores ficaram hospedados.
Parágrafo 9º
Sobre o e-mail enviado por um dos membros da AAFBA (Adolfo Moura) ao órgão
competente CDA, solicitando
providências a tomar, pois uma das famílias envolvidas estava cercando uma área
em direção ao fundo de pasto, desrespeitando totalmente o período de
Discriminatória, aproveitando a ausência da equipe da CDA e ameaçando de morte
quem o interviesse na ação do cercamento. A ação de usar um documento privado e
sigiloso como uma correspondência (e-mail) roubada dos arquivos da CDA e tornando à Pública e gerando mais conflitos é um crime e
merece tomarmos providências cabíveis para responsabilizar os envolvidos de Calúnia, Difamação e Injúria, previstos nos artigos 138,
139 e 140 do Código Penal brasileiro.
Parágrafo 10º
Ademais, em um Estado Democrático de Direito como o nosso, é
inadmissível essa pressão arbitrária e abusiva que esses GRILEIROS vem fazendo contra nossa Associação e a família (Moura), Inclusive, citando que
a família (Moura) é a responsável
pela morte do Sr. João Felix Borges
em 2007 (Associado da APOC e proprietário desde 1970 de uma posse de terra de menos de 20 ha no sitio denominado
Felicidade, que realmente cercou uma área de terra, más que nunca sofrera
ameaças e pressão de integrantes da família
(Moura), muito pelo contrário, e sim um integrante da nossa Associação (Sr. Manoel Barroso de Moura) sofreu
pressão física e psicológica do então João
Felix Borges e de Policiais Civis contratados pelo mesmo,
a forçar dizer que estava cortando arame da cerca do patrão o Sr. Francês, que
na época era procurador do mesmo, onde o Sr.
Manoel Barroso veio adoecer seriamente em virtude de tamanha contrariedade,
onde veio à óbito. E o que sabemos é que o Sr.
João Felix Borges morreu de morte natural, cabe a família esclarecer através de
laudo médico.
Parágrafo 11º
É notável que o fato dos responsáveis pelo tal Abaixo
Assinado é somente denegrir a imagem da AAFBA
– Associação Agropastoril de Fundo de Pasto de Barra do Juá e Adjacências e a família (Moura), sendo assim utilizando
a inocência e ignorância de certos cidadãos que no corre-corre do dia-a-dia não
tendo o tempo nem o interesse de ler quatro paginas de um cabeçalho muitas
vezes oculto e relatado verbalmente “como diz certos ouvintes”, nas praças de
povoados vizinhos e portarias da Mina Surubim e Angico e Matriz, na
responsabilidade de uma sobrinha de um dos envolvidos, dizendo (ASSINE AQUI
PARA SER CONTRA GRILEIROS DE TERRAS)...
“Nosso objetivo real é apenas a regularização fundiária que
com certeza trará paz para essas comunidades envolvidas, muito pelo contrário do
que diz o Abaixo Assinado.”
É extremamente revoltante saber que esses abutre ignorantes tentem afetar a integridade de uma família tão honesta e feliz como a FAMÍLIA MOURA, até tentam mas sabendo que nunca irá abalar nossas estruturas, pois temos honestidade em nosso sangue e nada nem ninguém conseguirá tirar isso de nós!
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