Desde 1979, quando se iniciaram os conflitos em áreas de uso comum na Bahia,
denominadas de Fundo de Pasto, o Estado e os movimentos sociais vem atuando nestas
comunidades. Um dos grandes problemas da ação Estatal e dos movimentos sociais é o
de não perceber as especificidades que compreende o fenômeno sócio-espacial em
questão. A necessidade de uma resposta que atende as exigências feitas, geralmente, não
corresponde à realidade, pois a intervenção do Estado se dá com base em modelos
exógenos, estranho ao local em que nasceu a reivindicação. Desta forma, conhecer os
interlocutores de diálogo é fundamental. Este artigo pretende, partindo da revisão
bibliográfica e de entrevistas, traçar o caminho percorrido pelos diversos agentes
buscando entender o que é uma comunidade de Fundo de Pasto.
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